Judô. Uma introdução

Dando continuidade à nossa série sobre o Judô, achei essencial fazer uma pausa e mergulhar nas raízes históricas desta fascinante arte marcial.

Mesmo sendo amplamente conhecida, muitos entusiastas e novatos na prática do Judô muitas vezes não possuem conhecimento sobre aspectos fundamentais como sua origem e a progressão das faixas.

Com o intuito de preencher essas lacunas, dediquei-me a elaborar este artigo com atenção e zelo. Estou confiante de que ele servirá como um valioso recurso explicativo para você que está embarcando agora nesta jornada.

Resumo Histórico

Jigoro Kano introduziu o Judô no final do século XIX no Japão. Kano, nascido em 1860, presenciou a modernização do seu país e, apesar disso, decidiu resgatar antigas tradições marciais. Desde cedo, ele se dedicou ao estudo de diversas escolas de jujutsu e, eventualmente, desenvolveu sua própria filosofia e técnicas, originando uma arte marcial mais refinada e educativa.

Jigoro Kano, o pai do judô
Jigoro Kano, o pai do Judô

Conhecido como o pai do Judô, Kano se destacou pela ênfase em técnicas seguras e os princípios de eficiência e mutualidade. Além disso, ele promoveu uma significativa mudança de foco, do combate para o crescimento pessoal.

Ademais, em 1882, Kano inaugurou o Kodokan em Tóquio, que rapidamente se tornou o epicentro mundial do Judô. Lá, ele não apenas instruía sobre as técnicas de combate, mas também incutia valores como cortesia e honestidade.

Por fim, o reconhecimento do Judô como esporte olímpico em 1964 solidificou o incansável trabalho de Kano em promover a arte como uma ferramenta educacional global. Kano, que faleceu em 1938, deixou um legado que revolucionou a prática e a percepção das artes marciais ao redor do mundo. Hoje, o Judô excede a esfera esportiva e serve como um veículo para o desenvolvimento pessoal e físico, em harmonia com a filosofia de seu fundador.

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