Judô: A nova categoria do blog do Valente

Iniciei minha jornada no Judô aos 38 anos, uma idade considerada tardia para muitos. Minha experiência juvenil com o Muay Thai plantou em mim a semente para buscar uma arte marcial enraizada em filosofia e tradição. Foi a caminhada do meu filho, ainda aos 5 anos, que me trouxe para perto do tatame. As idas e vindas às suas aulas me fizeram amigo do seu Sensei e me conectaram ao assistente, um orgulhoso portador da faixa marrom e fã do Fluminense, como eu.

Superando a Barreira da Idade A amizade com esses mestres e meu fascínio pelo Judô suscitaram uma dúvida: “Estou velho para começar?” O Sensei, com sabedoria, afastou minhas preocupações e me acolheu em uma aula. Ali, deparei-me com outros pais que também vestiam seus Judogis, alguns inspiradores de seus filhos, e outros, como eu, inspirados por eles.

Escolha do Equipamento Determinado a seguir em frente, adquiri meu primeiro Judogi, simples e econômico. Era essencial para mim confirmar meu comprometimento antes de investir em equipamento de maior valor.

Aprofundamento e Desafios Com o tempo, a paixão pelo Judô floresceu, assim como meu interesse em sua filosofia. Comecei a estudar com afinco, analisando cada técnica e seu fundamento. Até mergulhei na obra mais famosa de Jigoro Kano, Judô Kodokan, buscando uma compreensão mais profunda.

Superação e Resiliência O investimento em um Judogi mais robusto veio com meu envolvimento mais sério. Um incidente com meu ombro durante um treino me testou, mas não me deteve. Ignorando o repouso recomendado, retomei os treinos com precaução, ansioso por permanecer parte do Dojo, mesmo que apenas como espectador.

Compartilhando a Jornada Este espaço nasce, portanto, do meu entusiasmo e estudo contínuos. Aqui, pretendo dividir conhecimentos, recursos adquiridos e as conquistas pessoais nessa arte que transcende a idade.

A arte e a ciência do judô

O estudo do judô sem a compreensão de seus segredos – isto é, seu lado metafísico – deixa a pessoa em um vazio mental parcial. Devemos primeiro perceber que o estudo do verdadeiro judô é um símbolo de atitudes e comportamentos mentais.

A mente subconsciente é onde nossos padrões de comportamento são coletados em um vasto reservatório de nossos anos de experiência.

Quando somos capazes de explorar esses recursos, podemos reconstruir nossas personalidades, desenvolvendo atitudes positivas e, no final, dominando o puramente físico. Já foi dito, em relação ao nível de desenvolvimento mental de um especialista em judô, que “os braços são uma extensão da mente”.

O treinamento no judô disciplina a mente por meio de exercícios físico-simbólicos, trazendo a maturidade da habilidade da lógica superior.

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